Defensora pública apresentou ação da instituição durante tragédia de São Sebastião
Nesta quinta-feira (30/11), a ASDPESP esteve na Assembleia Legislativa para acompanhar sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Prevenção de Deslizamentos em Encostas.
A convidada da sessão foi a defensora pública de São Paulo Patrícia Oliveira, que falou sobre as medidas adotadas para reduzir os efeitos da tragédia de São Sebastião, no Litoral Paulista, ocorrida no início do ano.
A tragédia, provocada pelas fortes chuvas, ocasionou a morte de 65 pessoas e o comprometimento dos acessos locais. “Parecia um cenário de pós-guerra. As pessoas estavam ocupando escolas como abrigo provisório. Havia uma grande desinformação por parte da população sobre o que aconteceria nos dias seguintes e a equipe [da Defensoria] do município era pequena para atender uma catástrofe com essas dimensões. Então, foi necessária uma força-tarefa de todos os lados para que fosse possível o mínimo de atendimento para essas famílias”, comentou Patrícia.
O primeiro passo da Defensoria Pública foi oferecer um atendimento presencial e virtual às pessoas afetadas. Tudo para que elas pudessem encaminhar suas demandas. Foi mobilizado um grupo de trabalho formado por vários núcleos especializados que pudessem ir até o local onde estavam as vítimas.
É importante salientar a atuação de servidoras e servidores da unidade de São Sebastião e de outros locais próximos, como por exemplo da Unidade de São José dos Campos, dos Núcleos Especializados e outros setores da capital em um esforço coletivo para atender as demandas da população atingida. Acolher pessoas em sofrimento e trabalhar em condições adversas graves foi um grande desafio para todas/os.
Durante sua manifestação desta sexta-feira (01/12) durante o Momento Aberto CSDP, a coordenadora-geral da ASDPESP, Cristina Oliveira, defendeu a necessidade de a Instituição construir um protocolo de enfrentamento para situações similares, tanto de catástrofes naturais quanto de desastres, com o propósito de orientar a instalação de um gabinete de crise e orientar as primeiras ações a serem desenvolvidas.
Enquanto entidade que representa as/os servidoras/es, a Associação trabalha sempre pelo fortalecimento da Defensoria Pública e pela valorização de suas/seus trabalhadoras/es.
Com informações da Agência Alesp
Foto: Carol Jacob/Agência Alesp