Categoria denunciou descaso da Instituição com a situação
Nesta quinta-feira (18/05), o movimento Nenhum Servidor a Menos no MP-SP realizou um ato em frente à sede do Ministério Público, no centro da capital, em protesto aos recorrentes casos de assédio moral na instituição. A ASDPESP, que apoia o movimento, esteve presente representada pelas coordenadoras Cristina Oliveira e Marina Paredes.
Ao longo do ato foram feitos diversos relatos do que vem ocorrendo e tem tornado o ambiente de trabalho no órgão cada vez mais adoecedor. São casos graves de assédio moral, desvio de função e carga excessiva de trabalho. A categoria também denunciou que o diálogo com a Administração cessou quando a situação se tornou pública nas mídias em 2022, após um caso extremo de um servidor. Segundo as/os trabalhadoras/es, a direção sentiu-se “traída” e não mais recebeu a categoria para conversar sobre medidas de combate e prevenção ao assédio.
“Temos no Estado de São Paulo uma lei que muitos gestores acabam esquecendo que determina o enfrentamento ao assédio moral nas instituições privadas e públicas. É função do gestor cuidar da qualidade de vida no ambiente de trabalho que ele oferta. É função do gestor enfrentar as violações de direitos, a violência laboral. Se eles esquecem a gente lembra”, defendeu Cristina em sua fala de apoio às/aos trabalhadoras/es do MP-SP. Ela também relatou sobre a experiência da criação e ações da Política Institucional de Enfrentamento ao Assédio Moral, Sexual e à Discriminação na Defensoria Pública de São Paulo.
Veja aqui a fala completa da nossa coordenadora-geral:
Além de servidoras/es da instituição e representantes de entidades que apoiam o movimento o ato também contou com a presença do deputado estadual Carlos Giannazzi e uma representante da Bancada Feminista, ambos do PSOL, que colocaram os mandatos à disposição para apoiar o movimento e organizar uma audiência pública sobre a situação.
Durante a sua manifestação desta sexta-feira (19/05) no Momento Aberto da reunião do Conselho Superior da Defensoria Pública, a ASDPESP citou o movimento das/os companheiras/os do MP-SP e falou da importância do apoio da Defensoria Pública nesta situação.
