Igualdade de gênero, relações de poder e acesso à Justiça

ASDPESP participa de roda de conversa promovida pela Ouvidoria-Geral em parceria com o NUDEM

Nesta quinta-feira (09/02), a ASDPESP representada pela coordenadora-geral, Cristina Oliveira, participou da série de diálogo de acesso à Justiça na perspectiva de gênero, promovida pela Ouvidora-Geral da Defensoria Pública de São Paulo, em parceria com o Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres (Nudem).

O tema desta quinta foi “Igualdade de gênero, relações de poder e acesso à Justiça”. Esta foi a segunda de uma série de três rodas de conversa em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março. A conversa foi online e transmitida pelo Facebook da Ouvidoria. Além de Cristina, também participaram do diálogo a ouvidora-geral da DPESP, Camila Marques; Elida Lauris, consultora independente de Direitos Humanos; Érica Leoni Ebeling, membro do Conselho Superior da DPESP; Jordana Rolim, diretora da Associação Paulista de Defensoras e Defensores Públicos (Apadep); Katia Souza, conselheira consultiva da Ouvidoria, professora e defensora de direitos humanos; Mara Ferreira, segunda subdefensora pública-geral da DPESP; Mariana Tonolli Chiavone Delchiaro, corregedora auxiliar da DPESP; Monica de Mello, defensora pública da DPESP e professora da PUC-SP; Rosana Pierucetti, conselheira consultiva da Ouvidoria e coordenadora da ONG Recomeçar; Silvia Souza, conselheira federal da OAB-SP e presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB e Sirlene Assis, presidente do Conselho Nacional de Ouvidorias de Defensorias Públicas e ouvidora-geral da Defensoria Pública da Bahia.

Em nome da Associação, Cristina falou sob a ótica da liderança sindical sobre a experiência da Defensoria Pública paulista para o enfrentamento da desigualdade de gênero e a construção da Política de Enfrentamento ao Assédio Moral, Sexual e à Discriminação, da qual participamos desde nossa fundação.

“Desde a fundação, a ASDPESP traz em seu nome a marca de gênero, já surgiu como Associação de Servidoras e Servidores da Defensoria Pública do Estado de São Paulo. E nesta trajetória, desde 2012 começamos a nos deparar com o recebimento de associadas e associados que enfrentavam nos seus cotidianos violências nas suas relações de trabalho e passamos a estudar o tema e como trazer a discussão sobre o enfrentamento do assédio moral, dentro das relações de poder para dentro da instituição com o objetivo de que se apropriasse do tema e do cuidado de suas/seus trabalhadoras e trabalhadores”, afirmou.

“A Defensoria é majoritariamente feminina. O quadro conta hoje com 542 servidoras nas várias carreiras em um universo de 914 servidores no geral. Vale destacar que a Defensoria enquanto política pública e já pensando na população que ela atende, em que 80% é de mulheres, dentre elas, 55% de não-brancas, neste cenário social marcado pela burguesia dominante, é uma instituição que recebe pouca prioridade nos investimentos sociais, justamente porque atende esta população: mulher, periférica, não-branca”, defendeu ao analisar brevemente a atenção recebida pela Defensoria no que se refere em investimento e políticas públicas.

A roda de conversa ficou gravada e está disponível na integra no Facebook da Ouvidoria: https://fb.watch/iCbUCqzaKT/

 

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